quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

De trem...

Véspera de carnaval, a cidade se modificando, assim como nós! No dia anterior uma reunião tensa. Muitas coisas discutidas, algumas decisões, outras certezas. Entre elas duas coisas reverberaram em mim: a mudança de posição em relação a Jeff que saiu do processo e a constatação de que somente Eddy e eu apresentaríamos no trem.

Duas certezas e dois sentimentos: sobre Jeff um sentimento que não sei exatamente qual é, sobre Eddy e eu fazermos a intervenção no trem um sentimento de confiança. E assim fomos para a Estação de Trens da Calçada.

Chegando lá, figurinos postos no corpo, Luiz propôs o jogo: vamos brincar de contar histórias para o povo do trem tendo como agentes motivadores uma placa com as incrições "Bem me quer" e "Mar me quer" para indicar se a história seria alegre ou triste e um balde com vários cartões com as palavras avô, Zeca e Luarmina para sortearmos de quer seria a história a ser contadas. Além disso só a motivação de que Zeca e Luarmina se conquistariam a partir das histórias.

Para descrever o que aconteceu a partir daí basta uma palavra: genial.

Genial conceber histórias alí na hora, inventar umas, lembrar de outras, furtar da memória e do repertório outras tantas, contar com a cumplicidade dos passageiros do trem, de Luiz, Hayaldo, Israel e Alê, e de Eddy, companheira de tantas batalhas.

Foi muito bom está em risco, muito divertido encontrar pessoas que nos reconheciam de outros carnavais, como foi o caso da gêmeas que tinham nos assistido em Remendo-Remendó há cerca de seis anos, e muito bom interagisr com o ambiente e cumprir a proposta. Sinto que, de certa forma, estamos nos fortalecendo como atores, a cada vez que vamos para rua, que embarcamos num novo desafio, estamos crescendo.

E vamos pra frente!

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