sexta-feira, 30 de abril de 2010

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O Autor

MIA COUTO
Nascido António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um escritor moçambicano, filho de portugueses que emigraram a Moçambique nos meados do século XX. Nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se à cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou naTribuna até à destruição das suas instalações pelos colonos em Setembro de 1975. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornalNotícias até 1985. Em 1983 publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, ele é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É. Presentemente é empregado como biólogo noParque Transfronteiriço do Limpo.

*fonte: wikipedia

NATALIA LUIZA
Nasceu em 1960, na então conhecida metrópole de Lourenço Marques, onde residiu até aos 15 anos de idade. Em 1975, os pais de Natália Luíza decidiram enviá-la para Portugal, juntamente com a avó materna e as duas irmãs. Atualmente é atriz, encenadora, formadora, responsável pela direção de atores para televisão e, muitas vezes, pela serenidade da sua voz, declamadora de poesia. Estudou no Conservatório de Teatro e freqüentou o curso superior de psicologia, incompleto por não ter concretizado o estágio final.

Trabalhou na direção de atores da telenovela "Jóia de África". Paralelamente aos projetos pessoais, Natália Luíza também incluiu a África nos seus planos profissionais, sobretudo quando trabalha no Teatro Meridional, um projeto com 12 anos de existência. A "Casa do Mundo da Língua" é outro dos desafios futuros desta mulher eclética, que detesta a rotina e ama profundamente os imprevistos e as inquietações. Em Mar me quer foi responsável pela adaptação, juntamente com Mia Couto, para o teatro.

Notícias

Nós, A Outra

A Outra Companhia de Teatro
O mais novo grupo residente do Vila (2004) transpõe para o palco a estética tradicional de manifestações dramáticas populares na busca de uma forma particular e contemporânea de fazer teatro.

O maior sucesso da companhia, Arlequim - Servidor de Dois Patrões (2004), já foi visto em diversas cidades do país, em teatros ou na versão para a rua. Em 2006, estrearam O Contêiner, texto do angolano José Mena Abrantes que conta a história de imigrantes ilegais usando como cenário um contêiner pendurado no centro do palco. A peça integrou a mostra oficial do Festival de Teatro de Curitiba em 2007. Em 2009, através do projeto Vila D'água, foi montado o espetáculo Moringa. Para Agosto de 2010, através do premio Myriam Muniz, A Outra montará MAR ME QUER, de Mia Couto e Natália Luiza.

Trabalhos realizados pela companhia:
• “Arlequim - servidor de dois patrões”, de Carlo Goldoni
Local: Teatro Vila Velha (agosto de 2004; janeiro de 2005; setembro e outubro de 2007; janeiro e fevereiro de 2008 e 2009) // Teatro SESI (novembro de 2004) // Centro Cultural de Valença (agosto de 2005 – através do projeto Circuladô Cultural da Fundação Cultural do Estado da Bahia) // Theatro Carlos Gomes (Vitória – ES) // Teatro do SESI Pajuçara (Maceió – AL) // Pç Costa Pereira – Vitória (ES); Pç Tancredo Neves – Vit. da Conquista (BA); Pç Dom Malam – Petrolina (PE); Passeio Público – Salvador (BA); Pç Fausto Cardoso e Pç Dom José Thomas – Aracaju (SE); Av Olindo de Miranda – Almenara (MG); Calçadão do Comércio e Pç Deodoro – Maceió (AL); Quadra da AABB – Picos (PI) – através do projeto “A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias”

Indicado a melhor espetáculo de 2004 e melhor atriz coadjuvante - Eddy Veríssimo - pelo Prêmio Braskem de Teatro e Prêmio de Diretor Revelação do ano de 2004

• “Debaixo d’água, em cima d’areia”
Local: Teatro Vila Velha (julho, agosto de 2005, janeiro, fevereiro de 2006) // 33º Festival de Arte de São Cristóvão – SE (dezembro de 2005) // Theatro Carlos Gomes – Vitória (ES); Centro Cultural Camilo de Jesus Lima – Vitória da Conquista (BA); Centro Cultural João Gilberto – Juazeiro (BA) – através do projeto “A Outra Companhia de Teatro Reduzindo Distâncias”

• Performance na abertura do “V Festival de Cinema Pan Africano” ( 2005)

• Participação no filme “O Jardim das Folhas Sagradas”, longa-metragem do cineasta Póla Ribeiro – em fase de produção.

• “O Contêiner”, de José Mena Abrantes
Local: Teatro Vila Velha (2006) / Mostra Oficial do Festival de Teatro de Curitiba – PR (2007)

Contemplado com o Prêmio FUNARTE de Teatro Myrian Muniz / 2006.

• “A sacanagem d’a outra”.
Local: Teatro Vila Velha (2007)

• O Pique dos Índios ou A espingarda de Caramuru.
Local: Teatro Vila Velha (2008)

Contemplado com o Prêmio FUNARTE de Teatro Myrian Muniz / 2008.

• Três Histórias para contar
Local: Teatro Vila Velha (2008)

• Moringa
Local: Teatro Vila Velha (2009, 2010); Centro Cultural Plataforma (2010)


Video

Fotos

Ficha Técnica

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O diretor volta a falar...

Depois de tanto tempo mudo, sem mostrar a cara, escrever uma palavra que fosse nesse nosso diário virtual, eis que volta a compartilhar o processo com todos: as idéias, as dúvidas, os caminhos, as dificuldades, os achados, os encontros ...

E já falando em encontros, quero começar falando do encontro com os Clowns: Fernando e Marco, entre os dias 07 e 11 de abril. Na verdade, no dia 07, nós mostramos três células criativas a eles, aos outros Clows (César, Renata e "Tililim"), e a galera do Ser Tão Teatro (lá das bandas da Paraíba), que tava aqui também! As células foram: 1) fragmento solo dos trabalhos feitos para as performances realizadas entre janeiro e fevereiro; 2) esboço da cena do Marmífero, criada a partir de mecanismos usados pel'A Outra há um tempo; e 3) exercício cíclico trazido por Fabinho Vidal no processo.

Daí, tivemos um final de semana inteiro de atividades com os parceiros lá de Natal. E desse encontro surgiu a proposta de dramaturgia cênica para a encenação. Fernando trouxe sua idéia das páginas pretas e das páginas brancas, adaptadas para os lados bem-me-quer e mar-me-quer. Com muita generosidade, eles cederam o jogo BALAI para usarmos em nosso processo. E eis que surge uma luz para a encenação! Graças a nossos deuses: os CLOWNS de Shakespeare!

Desde então, não cansamos de exercitar o Balai. Muitos testes, muitas organizações e criações a partir de: objetos e instrumentos e roupas e tudo o que houver na sala de ensaio, tudo espalhado num quadrado delimitado com uma fita crepe. As imagens, as relações, as composições, as cenas que surgem, pouco a pouco vou conduzindo e limpando, deixando mais claro o rabisco das cenas. Depois de umas três semanas, hoje estamos com quase 70% do texto esboçado.

Muito trabalho a fazer, mas muita coisa esclarecida, se é que assim posso dizer! De tudo isso, o que ficou muito claro para gente é essa unidade que estamos percebendo em nosso trabalho de pesquisa enqaunto grupo. Sentimos que a partir desse processo estamos mais unidos, nos ouvimos mais, acreditamos mais um no outro... Eu, ator, na função de diretor desse processo, me sinto mais forte para seguir na proposta da encenação, tentando sempre ouvir o ator, resgatar suas proposições e células já criadas nos laboratórios todos, seja comigo, com Fabinho, Diana ou os Clowns. Muito obrigado a esse mar que nos tem trazido tanto amadurecimento.

Importante! Desde o contato com os meninos de Natal, optamos por abrir os nossos ensaios. E daí, temos convocado amigos e próximos a assistirem nossos ensaios. Quem quiser vir, será sempre bem-vindo! É importante compartilhar o processo, ver e saber como é que está chegando no outro, mesmo que seja algo ainda no rabisco e no borrão.

por Luiz Antônio Jr.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Em busca...

Nas últimas semanas, desde a vinda dos clowns, encontramos bastante coisa. Surgiu uma estrutura na qual estamos apostando, um caminho para música, para a dramaturgia, etc.
No entanto, algumas coisas, naturalmente, estão em suspensão. Eis o meu dilema. O que é?! Quem é?! Por que é?! Zeca?!
Zeca Perpétuo!
Uma vez um amigo me disse que quando não se sabe por qual caminho seguir, qualquer um serve. Não consigo escolher "qualquer caminho".
Enfim, povo meu, tô procurando.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

E eis que surge uma luz!

Tem sido assim o processo do Mar me quer, repleto de luzes. Quando tudo parece nublado, quando apenas se suspeita para onde ir e tudo que temos de certo é quer há a dúvida, nos revelamos, ou melhor, somos revelados.

Nas instalações contamos com a luz de Diana Ramos que através das cirandas deixou rastros em nós, há algumas semanas foi a vez de Fabinho Vidal que chegou e nos permitiu criar tanta coisa bacana que ficamos confusos, sem rumo. Mas este encontro nos revelou que o caminho seguido até aquele momento era um bom caminho, estávamos na trilha. E nessa última semana nossos amigos Marco França, meu mentor em assuntos relacionados a música para cena, e Fernando Yamamoto, o japa paulista potiguar mais baiano que eu conheço, estiveram conosco e decodificaram uma proposta de encenação.

Felicidade geral! E também um sentimento de curiosidade, vontade de investigar, de descobrir, de ousar, de nos reinventar e mais do que isso, de brincar mais com as coisas temos feito, com as nossas improvisações.

Agora, cotinuamos por aqui trabalhando, nos divertindo bastante com tudo que temos produzido e anciosos pelos reencontros com Diana, com Fabinho, com Marco, Fernando e também os outros Clowns em Natal.

Postado por Roquildes Junior

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vidal e Clows no Mar me Quer

Muito trabalho para os atores nesses ultimos 40 dias! Primeiro, o processo criativo e o trabalho físico ministrados por Fábio Vidal.Em seguida, chegam os Clows Marco França e Fernando Yamamoto com sua "linha dramaturgia" para encrementar o nosso trabalho.
De 16 a 24/03 Fabinho (Vidal) botou todo mundo pra suar. A desconstrução dos corpos e a energia criada dentro da sala , deram vida aos personagens Zeca, Luarmina e Avô Celestiano. Buranga, Eddy, Jr e Manu tiveram a oportunidade de experimenta todos os personagens, criando novas cenas e gerando um material coletivo de primeira.

Final de semana de muita chuva marca os dois encontros com a galera dos Clows de Shakespeare. Fernando e Marco assistem a tudo o que foi construido, fazem uma analise, ressaltam momentos marcantes e juntamente com Diana Ramos começam a criar esta "linha dramaturgica".
Diana retoma as tecnicas vocais e relembra as cirandas, enquanto os clows acompanham passo a passo a construção e reinvenção das cenas.Daí surge uma grande idéia! E qual seria essa idéia?
Agora está na cabeça do diretor Luiz lançá-la para os palcos.

Bem me quer...Mar me quer...

domingo, 4 de abril de 2010

Mar(C) Me Quer

A imagem é da capa de um calendário que tenho com obras de Marc Chagall. Mas bem que poderia ser algum mito marmequérico...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CONFUSÃO!!!

Essa é a palavra que resume a segunda etapa do processo criativo "Mar Me Quer".


Desde o dia 01 de março, mergulhamos nesta nova fase de investigação e criação de possibilidades para contar a história da obra homônima de Mia Couto. Retomamos os estudos com o texto, descobrimos outras formas de dizer as falas, reafirmamos as relações entre as personagens. Tivemos a participação física e efetiva de Fábio Vidal, que conduziu os atores na construção de partituras cênicas, trazendo a tona as três figuras da peça no corpo de cada um.

A partir de então, a confusão fez moradia em mim! Para que lado seguir: um Ensaio.Mar-Me-Quer (com os atores se revezando entre os personagens) ou Mar Me Quer (cada um tendo um personagem fixo, numa estrutura mais convencional).

Entretanto, na noite de ontem, a imersão na pesquisa me arrebatou, e parece que o leme do barco foi retomado. No mar das dúvidas e incertezas, seguimos rumo ao encontro com Fernando Yamamoto e Marco Franca, amigos dos Clowns de Shakespeare que na semana que vem estarão conosco nessa embarcação.

por Luiz Antônio Jr.

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